Amor e Luz
Eu Sou Arlete Funaro
Chegou 2013... brindemos a nova vida, a nova responsabilidade, a nova esperança! Que possamos neste ano que inicia, ter a alma impregnada de AMOR para com o próximo. Ter o nosso Sol interno radiante, cheinho de LUZ para nós e todos do nosso convívio, seja ele/a virtual ou não. Que tenhamos um ano de consciência, harmonia, realizações, PAZ, AMOR e muita LUZ para seguirmos em frente, escrevendo um novo livro que nos foi entregue em branco. Que possamos escrever alegrias, felicidades, amor para com todos e com o planeta, doando-lhes amor, ótimas energias e, atitudes íntegras para com a mãe Terra. Mais um ano de trabalho árduo em busca de crescimento. E que possamos escrever uma história leve, solta das amarras do passado e livre de pre-conceitos.
Amor e Luz Eu Sou Arlete Funaro
0 Comments
O momento em que passamos a nos interessar pelas questões de nossa alma é quando nosso coração está nos dando um chamado. Vivemos na ignorância até então, reagindo a emoções sem ao menos nos darmos conta de que elas existem dentro de nós. Vamos tapando os buracos com camadas e camadas de ilusão e assim criando uma situação em nossas vidas que chega ao ponto de ser insustentável, tamanha a distância que estamos colocando entre nós e nosso verdadeiro caminho. Criamos realidades utópicas e perseguimos aquilo como se fosse a salvação para nossas vidas, acreditando que se tivéssemos só mais aquela satisfação conseguiríamos ser felizes. É o caminho insaciável do ego, que pensa que felicidade é ter todas as suas carências supridas, quando a verdadeira felicidade é simplesmente não tê-las. Assim, vamos levando a vida impulsionados pelas carências ilusórias e alimentados pela sociedade consumista que ajudamos a criar, até que nosso coração começa a emitir certos alertas como doenças, depressões, estagnações e só então percebemos que chegamos em nosso limite, o ponto onde ou prestamos atenção ao que nosso coração está tentando nos dizer ou padeceremos ali em tristeza e desalinhamento com o Amor Divino. É um momento mágico, onde temos todas as opções em nossas mãos e a oportunidade de assumirmos novamente nosso poder. Notamos, então, que nada sabemos sobre este guia amoroso que trazemos dentro de nós. O ego luta em nossa mente para não perder o controle, gerando dúvidas e inseguranças, fazendo-nos pensar que o caminho do conhecido é melhor do que um onde não sabemos como será o dia de amanhã. A luta interna terminará no momento em que a gente humildemente aceita nossas limitações e incapacidade de criar a perfeição fora de nosso coração e consequentemente de Deus. Começamos então a reparar em nossas motivações e passo a passo vamos curando as emoções que precisam de nossa atenção. Por isso existem os chakras inferiores, cada um é responsável por emoções estruturais específicas necessárias a este momento de passagem do ego ao coração. Assim, vamos construindo os novos alicerces que permitirão a sustentação do coração como o novo farol de nossas vidas. Como estamos desacostumados com este modo de vida, principalmente no começo desta transição, temos a sensação de estarmos perdidos ou sem rumo. Neste momento, a maneira mais eficiente de começar a agir pelo coração é prestando atenção no contrário, percebendo quando não é o coração que está dando as ordens. Se o que nos motiva é medo, culpa, carência, desejo de suprir uma falta, insegurança, necessidade de proteção, de aprovação, de assegurar um resultado, certamente não é do coração que parte esta intenção. O coração vive no aqui e agora, não prevê nem quer determinar o futuro. Ele sempre tem condições de vibrar com o que a gente tem agora, não precisa de nada externo para isso. Só precisa que você esteja aí para você mesmo, que você se abrace e diga a si mesmo que se ama, que se apoia e que sempre estará do seu próprio lado. Quando a gente se diminui, compara-se com os outros, entregamos nosso poder ao mundo externo, nos vitimizamos, agimos por medo ou culpa, fazemos algo que nos desagrada para ter o reconhecimento alheio ou de alguma forma deixamos de nos apoiar, ele se protege e se esconde, dando um trabalhão para encontrá-lo novamente. O coração é sereno, não tem carências nem desejos, ele ama, não importa as condições externas. Agindo em sua frequência vamos nos guiando por esta sintonia, por onde tudo flui facilmente. A vida simplesmente "acontece" pelo cardíaco. É o caminho da não-ação, diferente do da reação. Nele, percebemos uma porta que se abre e amorosamente damos um pequeno passo em sua direção, então, a vida se encarrega de apresentar um novo cenário que vamos descobrindo e aproveitando. Novamente percebemos outra porta se abrindo e assim vamos caminhando, um passo de cada vez, aproveitando e vibrando com as novidades que a vida nos apresenta, no tempo natural do universo, não no do nosso ego. O caminho do coração é o caminho da confiança e da entrega. Nele, entendemos que a partir de nossas pequenas personalidades nada temos condições de fazer, que somente Deus pode fazer algo em nossas vidas. A prova está aí no mundo egoísta que ajudamos a criar. As emoções que antes nos escravizavam nas realizações efêmeras aos poucos vão sendo tratadas e curadas. Em um ritmo perfeitamente bom para nós vamos nos sintonizando cada vez mais com nosso novo guia, desenvolvendo nossa confiança e nos entregando em suas amorosas mãos. A vida é do jeito que é. Enquanto lutarmos contra aquilo que a vida nos traz, seremos frustrados, sofridos e desiludidos. Quando aceitarmos que a vida tem uma manifestação natural a qual não podemos controlar, seremos mais satisfeitos e tranquilos, seguindo adiante com a certeza em nosso coração de que tudo está sempre na "ordem perfeita das coisas", e isso fará com que nos tornemos mais confiantes no fluxo da vida e mais determinados em seguirmos nosso caminho. Passamos a vida idealizando projetos e planos provenientes do ego e isso nos leva a imaginar um determinado resultado ou imaginar as coisas acontecendo de forma palpável ou tangível, quase que concretas. Porém, não é assim que a vida funciona, nem sempre as coisas chegam a nós exatamente como pensávamos que chegariam, muitas vezes, por esperarmos um resultado final palpável, se isso não ocorre, acabamos desistindo de nossos projetos por pensarmos que nunca conseguiremos realizá-los. Mas o que não sabemos é que antes mesmo de as coisas se manifestarem "materialmente", elas acontecem a partir de um estado vibracional. Enquanto buscamos a realização de um ideal, e se este é proveniente de nossa alma, a cada momento em que estamos vibrando para a obtenção do resultado desejado, estamos manifestando uma energia potente que vai à frente criando as possibilidades e estruturas necessárias para a "implantação" do resultado em si. Acontece primeiro a manifestação das condições internas que criamos e geramos para que nossa energia seja o sustentáculo de nosso projeto. Em seguida, como um holograma, o que desejamos vai sendo construído energeticamente, como em uma construção, tijolo por tijolo, só que neste caso, são tijolos energéticos. Enquanto as coisas são construídas holograficamente e enquanto acreditamos que elas irão se manifestar de acordo com o desejo de nossa alma, isso vai fazendo com que o holograma se fortaleça e comece a vibrar de forma mais intensa e elevada. Quanto maior a vibração e quanto maior a nossa crença de que o que desejamos irá acontecer, mais as possibilidades se tornam estáveis e favoráveis a que tudo ocorra a contento. Muitas vezes, esse processo leva um tempo maior do que nossa mente deseja e, por isso, começamos a ter dúvidas quanto à realização do projeto. A dúvida sempre causa ruptura, abalo e desarmonia, assim sendo, ou o que criamos energeticamente se desfaz ou fica ali, quase paralisado, num estado vibracional muito baixo, prestes a se desfazer. Podemos ter dúvidas e medos achando que não conseguiremos, que tudo é difícil para nós, que nunca as coisas acontecem de forma saudável em nossa vida e que isso significa que nosso projeto está fadado a fracassar como tudo em nossa vida. Sim, podemos sentir essa negatividade se manifestando em nós, com consciência, pois isso está em nosso inconsciente e de nada adianta tentarmos fingir que estamos acreditando na realização do projeto, enquanto parte de nós está duvidando intensamente. Portanto, tomar consciência de nossas dúvidas e medos é necessário, pois isso não ficará oculto, vibrando negativamente até destruir as possibilidades do projeto. Tomar consciência de nosso pessimismo e negativismo é importante, pois a energia é liberada e, se acolhermos essa parte de nós que é tão negativista, ela estará envolvida em um continente amoroso e sábio e isso fará toda a diferença, pois ao se sentir aceita, a parte negativista acaba se equilibrando e não irá vibrar negativamente, e não terá poder para destruir as possibilidades energéticas que estamos criando e manifestando. Se conseguirmos passar essa fase, continuaremos vibrando na intenção de potencializarmos o projeto em andamento, mesmo que ainda não tenhamos nenhum vislumbre mais "palpável" de que há algo realmente acontecendo. Aqui, teremos a oportunidade de desenvolvermos a nossa fé, pois estaremos acreditando em algo que não podemos ver, sentir ou perceber, mas nosso coração SENTE E SABE que tudo está acontecendo; com essa força do saber interior, conseguiremos aguardar, com mais paciência, até que tudo esteja dentro das Leis do Universo e que nós, de verdade, estejamos prontos para assumirmos o projeto realizado, pois nos acostumamos tanto a querer coisas que não conseguimos alcançar, que nunca aprendemos a receber o que desejamos e sustentar o que recebemos. Passamos a vida correndo atrás de coisas que nunca alcançamos ou, se alcançamos, nunca são exatamente como idealizamos; perdemos tanto tempo nisso que nunca nos dedicamos a nos preparar para o melhor, para o recebimento do melhor e, o pior, não sabemos sustentar aquilo que é o melhor para nossa alma. Assim, enquanto continuamos a vibrar na intenção de que nosso projeto se realize, precisamos também nos preparar para recebermos essa realização, com o coração aberto, para podermos suportar a força energética que um projeto da alma realizado contém. Também não estamos preparados para essa força energética. Portanto, devemos desejar, com consciência e responsabilidade, encontrar formas e caminhos que nos ajudem a criar em nós todas as condições favoráveis e necessárias para sermos capazes de recebermos a força poderosa de um projeto da alma manifestado, além de criarmos condições internas e de nos prepararmos para sermos o sustentáculo consciente, necessário para que o projeto não só se realize, mas que também permaneça, fortaleça-se e se torne uma realidade "real" em nossa vida. Podemos fazer esse preparo através de meditações com essa intenção, pedindo apoio do Plano Espiritual, para que nos conduzam de forma amorosa a encontrarmos os recursos internos que temos à nossa disposição, para criarmos em nós a força, o saber e o poder de desejar, buscar, alcançar, receber, obter, sustentar, potencializar e... apreciar! Sim, precisamos também aprender a apreciar, a termos satisfação em nossa vida! O Universo tem insistido tanto por sinais e sincronicidades me pedindo que eu olhe para algumas coisas que... aparentemente não queria olhar, uma vez que acreditei nelas até hoje, sem questionar. E tem sido assim dia após outro, sem trégua... Como se tivesse uma urgência para me abrir os olhos para algumas coisas. Depois de um pouco mais de clareza, fiquei pensando... e se tudo que aprendemos como verdade fosse ilusão... E se todas as histórias que nos contaram as religiões fossem pura ficção que se desmorona diante de um olhar mais livre... um olhar sem condicionamento? E se estivemos presos tanto tempo por coisas tão equivocadas, que nunca paramos para pensar... questionar... Coisas que nos colocam uma culpa tão absurda, que gera sofrimento e sacrifício... das quais só podemos nos liberar com a Consciência? Muitas dessas coisas têm nos sido mostradas em um ritmo tão acelerado, nos colocando diante de fatos que libertam, mas que fazem pensar em como pudemos ficar tanto tempo prisioneiros... A parte em nós que se prende por essas crenças e dogmas que as religiões nos impõem e que é controlada por elas, é uma parte que com certeza tem muito medo e tem memórias de sofrimento ligadas ao fato de que "quando tentamos nos liberar, fomos punidos", e essa parte inconsciente prefere ficar presa ao controle, por medo... do que seguir por terrenos de liberdade... A história está cheia de casos onde pessoas que atingiam uma consciência, que ia além dos padrões da época e ousavam trazer o novo e a liberdade do velho, do estabelecido, foram punidas... e nossa memória também está cheia de registros desse medo. Esse medo nos levou muitas vezes a desistir de buscar o que realmente é a verdade... nos levou a aceitar verdades absurdas e tão repressoras que, para quem somos hoje, só seguimos porque de alguma forma, parece que elas eram invisíveis e, por mais explicita que estivessem, não as enxergávamos em toda sua incoerência... alguma parte nossa tinha tanto medo que nem ousava retirar os véus... e só obedecia... "Pode ser muito perigoso questionar algumas coisas"... é uma das crenças que nos fazem trilhar o caminho oposto ao da liberdade. Hoje estamos em um tempo no qual muitas dessas verdades estão caindo por terra porque, pelo momento que estamos passando, de um final de ciclo para início de outro... é mesmo hora de um despertar da humanidade... É hora da revelação... de tirar os véus sobre o que nos mantinha tão fáceis de sermos manipulados... E cada um tem passado por esse processo, de acordo com o que é sua história... E foi assim que hoje mais uma dessas histórias se revelou para mim tão absurda e sem consistência, que me vi diante de um dilema... Uma parte minha se sentia livre e sentia que a partir de agora se ampliavam em muito as possibilidades... Outra parte, sentia-se meio sem chão... assim como quem tira um tapete que até então lhe dava sustentação... e veio o medo de deixar o que de alguma forma dava segurança... Nesse momento, vou no Facebook que tem me dado sinais incríveis de coisas que são postadas na hora onde aquilo é um sinal tão claro... que você só pode agradecer... e dessa vez não foi diferente... A imagem de um passarinho amarelo saindo de uma gaiola dourada e a mensagem que dizia: "Você consegue! Liberte-se!" Era o que eu precisava... tive coragem de ir mais fundo no que estava questionando e mais uma porta se abriu... Mais tarde, ainda sob efeito desse movimento de tirar véus muito delicados, mas que nos impedem de enxergar a verdade... me perguntei: o que fazer com isso? Resolvi abrir um livro buscando algum alívio da pressão que vem quando estamos desafiando nossas crenças mais arraigadas... que geralmente são aquelas que conscientemente a gente pensa que não tem porque acreditamos justamente no contrário... Era o livro Praticando o Poder do Agora, do Eckrat Tolle. Abri o livro e meus olhos logo se dirigiram a essa mensagem... que naquele momento era tudo que precisava para soltar de vez e, mesmo me sentindo desprotegida, lançar-me ao desconhecido que agora era a única saída... "Perceber de repente que você tem estado preso ao sofrimento pode lhe causar um choque. No momento em que percebe isso, você acabou de romper com a ligação". Na hora de colocar o título desse artigo, veio essa música na minha cabeça: "Liberdade, liberdade... abre as asas sobre nós" e achei perfeito! Nem sei o resto da letra, mas liberdade é tudo que estamos mesmo precisando... liberdade de tudo que nos prende e limita há tanto tempo... Lembre-se de uma situação bem desagradável que já aconteceu com você! Talvez uma traição num relacionamento, uma mentira descoberta, uma briga grave ou algo assim. Agora, sem abusar do lugar de vítima, tente retroceder esse acontecimento na memória, como se fosse um filme que pudesse ser rebobinado em câmera lenta. A ideia é que você perceba que antes do "caldo entornar" ou "da porca torcer o rabo" ou do pior ter acontecido, alguns sinais foram dados. Se você reparar bem, nada acontece da noite para o dia, ou do nada, como muitos preferem acreditar. Além disso, tudo o que faz parte da nossa história, sempre inclui a nossa participação, de uma forma ou de outra. Ou seja, nunca somos somente passivos. Há algo de nós que está ativo em qualquer circunstância e que precisa ser considerado se quisermos aprender alguma coisa. Nem que seja como não cometer o mesmo erro infinitas vezes. O fato é que a vida sempre nos manda dicas, sinais, avisos sobre estarmos ou não estarmos no caminho certo. Mas, geralmente, ignoramos, não estamos atentos. Simplesmente insistimos no mesmo, no cômodo, no conhecido. E quando dá errado, imediatamente vestimos a carapuça de vítimas. Vítimas do outro, da injustiça do mundo, do raio que o parta. Nunca vítimas de nós mesmos, das armadilhas que nós mesmos armamos contra nossa chance de ser feliz. Se repararmos bem, diante de grandes dores que vivemos -não de todas, é claro, mas de muitas delas- poderíamos ter evitado de alguma forma. Ou amenizado o desastre, pelo menos. Quer exemplos? Muito antes de um relacionamento terminar, poderíamos ter sido mais atentos, ouvido mais, tentado melhorar em algum aspecto? Muito antes de uma traição, poderíamos ter nos interessado mais, elogiado mais, criticado menos? Diante de agressões, poderíamos ter buscado ajuda, investido em nossa autoestima? Veja bem, não se trata de "chorar pelo leite derramado", nem acreditar que seja possível viver uma vida sem erros, enganos e dores. Não se trata, tampouco, de se afundar numa culpa inútil. Não é isso! Afinal de contas, é o erro que, em última instância, nos proporciona a chance de descobrir como acertar, muitas vezes. Estou falando de parar de acreditar que a vida é mesmo tão difícil, tão exigente de sacrifícios, tão cheia de dores. Estou falando de olhar o outro, o amor e as relações por um viés mais claro. Tem a ver com abrir os olhos e ver; manter-se atento ao que acontece ao seu redor. Tem a ver com intuição, percepção, sensibilidade. Talvez uma combinação equilibrada entre razão e emoção, visível e invisível, o que se diz e o que se cala. Se queremos acertar, precisamos antes admitir que nem sempre sabemos como. Mas podemos aprender. E isso se faz com atenção! Quanto mais abertos estão a nossa mente e o nosso coração, mais teremos condições de avaliar e escolher de que forma e para qual direção daremos o próximo passo. Então, chega de botar a culpa por sua tristeza e infelicidade no mundo, como se você nada pudesse fazer para mudar isso. Você pode! Aos poucos, devagar. Sobretudo, mantenha-se acordado para a vida, porque ela está ao seu favor, e sempre manda sinais. Sem dúvida, sinais de amor. |
Crianças... a letra dos posts só fica pequena no navegador Explorer, para aumentar basta segurar a tecla CONTROL junto com a tecla + do seu teclado, quantas vezes achar necessário. Se eu aumentar muito o texto, nos outros navegadores ficará extremamente ENORME.
Clique no título do artigo e deixe seu comentário no final
|