A criança sempre foi uma fonte de encantamento pra mim! Com sua pureza e autenticidade, com sua completa entrega à Vida, com a espontaneidade que lhe caracteriza. Vive o momento presente integralmente, com tudo que ele pode lhe oferecer e acredita na proteção externa, mesmo num mundo tão tumultuado como o nosso se encontra. A chegada de meus filhos foi um presente inestimável e eu vivi esses momentos o mais que pude, com a consciência de que eram fases maravilhosas e insubstituíveis que iriam passar e seriam eternamente lembradas. Agora, recebendo os netos que estão chegando, eu já me encontro em outro momento de minha vida e com a vinda de Maria Fernanda, que nasceu no último dia 15 de Abril, tenho vivido uma experiência diferente, muito forte, de perceber o quanto Deus, nosso Pai, confia nos seres humanos, enviando a uma nova encarnação seres amados por Ele e que irão viver por algum tempo totalmente dependentes de pais, ou adultos substitutos. O que me veio à consciência, diante dos cuidados que um bebê exige, que demandam esforço, que causam cansaço, foi o quanto ele pode estar sofrendo neste nosso mundo tão egoísta e de valores truncados. Imaginei a situação dos bebês que não são bem recebidos, dos que vêm para lares onde a pobreza impera -material ou espiritual- e isto tudo me deixou triste e, para ser sincera, nunca tinha pensado dessa forma com tanta clareza. Um ser tão indefeso, tão pequenino, dependente de tudo e nascendo neste momento planetário confuso e sombrio, onde muitos pais só pensam na riqueza material e em trabalhar pra ganhar mais e mais, não pra sobreviver, mas pra ter poder, ostentar, gozar do que a matéria pode oferecer, tudo tão efêmero e passageiro, colocando em segundo plano o afeto, a atenção e o carinho de que os filhos precisam tanto! Leva-se anos -às vezes milênios- para se planejar a encarnação de um filho de Deus, que precisa vir relacionado a um sem número de afetos e desafetos, num determinado ambiente cultural e aqui chegando, tantos são rejeitados... tantos encontram as portas fechadas e são abortados, como se fosse muito simples voltarem a encarnar através de qualquer outro casal. Mas sabemos que isto não é a verdade. Cada um de nós se liga aos que precisa encontrar, unidos que estamos pelos laços de amor ou de ódio construídos em vivências passadas. Os recomeços são portas de libertação, de limpeza de caminhos trilhados em outros tempos e o início de uma nova jornada de conhecimentos e crescimento, ou de mais uma falência, que exigirá outras reencarnações. Feliz é a criança que chega a este mundo material cercada de amor e através de pais que a respeitam como um ser único, dotado de mais ou menos experiência, de conhecimentos, que muitas vezes vem trazendo bênçãos e paz para o novo círculo familiar. O aborto, já legalizado em muitos locais neste nosso planeta, reduz o nascimento a um acontecimento trivial, sem importância, como se o feto já não fosse um ser pré-existente, com compromissos assumidos diante de Deus! É muito importante que se olhe a criança com todo o respeito que ela merece, pois inúmeras vezes precisou de muita coragem para decidir reencarnar, mesmo sabendo das dificuldades que iria encontrar, nesta fase apocalíptica, quando valores estão mudando e há tanta desorientação nas pessoas de um modo geral. Aprovar o aborto é dar permissão para que se fechem as portas da escola terrena para irmãos nossos -muitos deles antigos conhecidos- que tanto precisam estar aqui para refazer laços afetivos, conseguindo assim paz na consciência, treinando novas formas de viver mais próximas da perfeição divina, enfim, seres que como todos nós necessitam viver na matéria para aprender e crescer. Antes de desistirmos das crianças que estão vindo, pensemos em tudo isto e procuremos ajudá-las a se sentirem seguras neste plano para o qual chegam. Jamais é por acaso que vêm. São verdadeiros universos de conhecimentos, sentimentos, dons, cada uma delas criação única e particular do Pai! Por mais difícil que seja para alguns entenderem isto, a verdade é sempre simples. Não existe complexidade na expressão da verdade, mas, nós, seres humanos, insistimos em nos sentir como se a vida falasse um idioma totalmente estranho para nós. É, de fato, incompreensível para a mente entender a linguagem e os sinais emitidos pela existência. Portanto, para apreender plenamente a verdade, é necessário, antes de tudo, entrar na dimensão da não-mente. Quando conseguimos realizar isto, ou seja, adentrar em um território onde apenas o silêncio e a ausência de pensamentos podem ser vivenciados, começamos finalmente a apreender o conceito do nada, do vazio. E, ao mesmo tempo, tornamo-nos mais sensíveis e perceptivos para compreender os sinais que a existência nos envia. O primeiro passo para alcançar esta condição é a meditação. Retirar-se por alguns minutos todos os dias para e entrar em contato com a própria interioridade, é uma prática das mais saudáveis, que todos deveriam ao menos tentar realizar. Mas não é apenas através do relaxamento e do silêncio que a verdade pode ser revelada a nós. Nas mais simples e comuns atividades do cotidiano, ela também pode se apresentar, se as realizarmos num estado de total relaxamento e paz. Quando decidimos viver nesse novo território, da não-mente, a sintonia com a existência se torna cada vez mais intensa e os sinais que ela nos envia passam a ser percebidos com muito mais clareza. "Buda diz: embora seja difícil encontrar e reconhecer seu Mestre, difícil entender, difícil perceber a compreensão, concretizar o entendimento em sua vida, ainda tem de ser dito que o ensino é simples. A dificuldade surge a partir de você, o ensino é muito simples. Tem que ser assim: a verdade é sempre simples. A complexidade está em você, e é por causa de sua complexidade que uma simples verdade torna-se muito complexa. Você não quer ouvir ou você quer ouvir outra coisa. Você vem para consolos, não para revoluções.... Você veio para ser aceito e amado, não para ser transformado. Você chegou a ser respeitado. Você também veio de modo que você possa sentir que você é importante, necessário. A necessidade mais profunda da mente é ser necessária. E se você começar a sentir que um mestre precisa de você, que você é indispensável, lhe dá um grande ego ... mas você perdeu o ponto inteiro. Você veio tão cheio de ideias - e essas ideias continuam fazendo tanto ruído em você - que quando Buda gritar de cima dos telhados, mesmo assim você ouvirá apenas o que você quer ouvir". OSHO - The way of the Buda. Está na sua mão permitir que seus liderados sintam-se aceitos, reconhecidos e amados. Como? Bem, ainda que suas notícias não sejam muito positivas, comece a transmiti-las de forma gentil. Assim, despertará e receberá reconhecimento e comprometimento. Seja qual for nossa rotina, todos os dias somos constantemente bombardeados por uma infinidade de informações que nos chegam via internet, rádio, televisão ou aparelhos celulares. Invariavelmente, muitas dessas informações nos abalam profundamente, ainda mais quando trazem notícias negativas sobre o tempo, o trânsito, a economia e tragédias de todos os tipos. Essa reação tão espontânea mostra o quanto somos suscetíveis ao mundo que nos cerca. Da mesma forma que nos deixamos abater por essas notícias, estamos vulneráveis às informações que chegam das pessoas que fazem parte do nosso convívio e a quem amamos. A forma como essas pessoas expressam suas observações e comentários afeta diretamente nossos pensamentos e emoções. Ou seja, somos totalmente suscetíveis às más notícias que chegam e à opinião alheia e, muitas vezes, tomamos (ou deixamos de tomar) decisões com base nisso. Lembre-se, por exemplo, de quantas vezes você já se viu diante da pergunta "se eu agir de determinada forma, o que vão pensar de mim?" Esse conflito mostra nosso desejo constante de pertencer e de sermos bem aceitos pela sociedade. A crítica e o receio de recebê-la, por sua vez, indicam que temos medo de não sermos reconhecidos em nossa melhor parte, como se nossas atitudes, ainda que coerentes com aquilo que somos e sentimos, se tornassem erradas com base no olhar que vem de fora. Vivemos o paradigma do certo ou errado, do preto ou branco, mas tudo isso não passa de uma ilusão. O que está certo absolutamente ou errado totalmente? A partir de que ponto de vista essas afirmações foram feitas? Nosso estágio como seres humanos é de imperfeição, mas insistimos em exigir o contrário para sermos felizes. Por isso mesmo, a crítica nos faz sofrer tanto. Será possível lidar com isso de uma forma positiva? Responsabilize-se pelo o que cativou Vamos pensar do ponto de vista de quem lidera e, dessa forma, detém o poder da crítica, tais como pais, professores, chefes e líderes de toda sorte. Uma das frases marcantes do autor Antoine de Saint-Exupéry nos serve de ponto de partida para essa reflexão. Aquela em que o escritor afirma: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Repare, então, que a posição de liderança não chega a você por acaso. Você, com certeza, consciente ou inconscientemente, a procurou. Por isso, ela é sua, assim como a responsabilidade por seus liderados, sejam eles filhos, alunos, colaboradores, parceiros ou funcionários. Sua vida, pensamentos, ações, escolhas e decisões influenciam direta ou indiretamente a vida deles. E eles, como você, são suscetíveis às opiniões do que os cercam. Então, questione-se: como você tem feito suas críticas? Como tem se responsabilizado por tudo aquilo que cativou e conquistou? De volta à ideia inicial, veja que todos nós desejamos que os jornais e veículos de comunicação nos tragam melhores notícias para que nossas horas, nossos dias e nossas vidas sejam melhores, afinal, más notícias podem até nos imobilizar. Se trouxermos esse pensamento para nossa vida pessoal, fica fácil compreender que feedbacks dados de maneira responsável e amorosa podem mudar as notícias do jornal. Ou seja, se você se responsabilizar por seus pensamentos, palavras e ações, aqueles que estão à sua volta poderão viver mais satisfeitos. Está na sua mão permitir que seus liderados sintam-se aceitos, reconhecidos e amados. Como? Bem, ainda que suas notícias não sejam muito positivas, comece a transmiti-las de forma gentil. Assim, despertará e receberá reconhecimento e comprometimento. Evidentemente, os seres humanos que estão ao seu redor, imperfeitos como você, podem não acertar em tudo de uma vez ou cometer novos erros, mas ficarão mais satisfeitos com a sua gentileza. Em vez de manter um comportamento defensivo diante da crítica, terão a oportunidade de refletir sobre o que lhes foi dito e, naturalmente, buscarão uma postura mais positiva. E, como num efeito dominó, começarão a gerar melhores notícias. Por fim, suscetíveis como são, serão mais felizes com o que a vida lhes apresenta. O efeito dominó continua e se espalha por todos os lados. Se um grupo de pessoas está tranquilo e satisfeito com a vida, as escolhas feitas por cada indivíduo serão positivas e influenciarão o grupo ao lado. Assim, os jornais poderão anunciar conquistas, encontros, inovações criativas e, bem, como somos suscetíveis... Você é um líder? Que notícias você quer gerar e com quem quer compartilhá-las? Lembre-se de que o jornal só reflete aquilo que estamos vivendo. Ponto de partida Lidar com a crítica de forma positiva pode ser um desafio para quem já está habituado a recebê-la ou realizá-la com agressividade. Mesmo porque, muitas vezes, aprendemos a agir e reagir a essa situação ainda na infância e, sem querer, repetimos o mesmo padrão que nos foi ensinado tanto tempo atrás. Observe, no entanto, que, muito provavelmente, sua reação ao que lhe é dito varia de acordo com quem diz e com a forma como a pessoa transmitiu aquela informação. A mesma notícia - ou, ainda, a mesma crítica - pode ser feita por inúmeras pessoas e em inúmeras situações, mas sua reação muda de acordo com a pessoa e com a situação. A autoconsciência, devidamente exercitada, permite a você responsabilizar-se sobre as informações que têm para transmitir, bem como sobre a maneira como lidará com as críticas que recebe. O Processo Hoffman traz benefícios essenciais a quem busca essa transformação. É um treinamento profundo que oferece ferramentas que proporcionam autoconhecimento e permite a cada aluno identificar a origem dos comportamentos negativos e criar novos padrões, mais positivos, capazes de melhorar a qualidade das relações - seja consigo mesmo, seja com o mundo ao redor. Então, para quais situações e pessoas você dá a melhor resposta? Essa pergunta vale ouro. A resposta exige, é claro, que você mergulhe dentro de si mesmo até encontrar as razões que o levam a adotar uma postura mais positiva. Exige consciência sobre você mesmo e, consequentemente, sobre a forma como estabelece relacionamentos com quem está ao seu redor. Ainda agora, enquanto eu selecionava alguns textos para uma publicação, lembrei-me de diversos alertas sobre a responsabilidade de quem trilha uma senda consciencial. E agradeci ao Todo, por todas as oportunidades - e também aos mentores extrafísicos que me aturam na jornada do esclarecimento e da assistência espiritual. No entanto, logo depois, senti uma sensação diferente, uma espécie de nostalgia, aparentemente sem motivo algum. Foi, então, que eu vi uma presença extrafísica chegando pelo meu lado direito. Tratava-se de um guardião espiritual*, um protetor de campo energético, que trabalha nas regiões astrais densificadas - e que estava no meu lar, por algum motivo dele. Com respeito, ele me cumprimentou e me disse que, "felizes são os que já despertaram para outras realidades além do seu próprio umbigo". No entanto, eu notei que ele estava firme, como sempre, mas um tanto quanto sorumbático, diferente do seu normal. E perguntei-lhe o que estava rolando... E ele olhou-me diretamente, e eu vi as lágrimas rolando pelo seu seu rosto. Então, ele me disse: "Só Deus é que sabe os reais motivos das coisas, mas é muito triste ver tantos filhos espirituais caindo nas malhas das trevas. Alguns, por orgulho; outros, por pura perfídia mesmo. E também há aqueles que foram seduzidos pelas coisas do mundo - ou levados por amigos levianos para as praias da irresponsabilidade. Essas lágrimas que você vê lavando o meu semblante, são por causa da ingratidão que tanto tenho visto bloquear a caminhada espiritual das pessoas. E são tantas... E eu sei as consequências disso! Pois, eventualmente, diante da Luz espiritual - que dissolve todas as máscaras e verga o ego mais renitente -, elas regurgitarão extrafisicamente toda má vontade e sentirão o aguilhão da dor rompendo a inércia que acalentaram em sua vida. E aqueles que estão fazendo o mal em nome dos espíritos trevosos, ah, esses engolirão a própria magia danosa que soltaram no mundo. E que Deus tenha piedade deles! Eu choro pelos filhos espirituais que abraçaram as trevas! Em lugar da Luz redentora e do serviço construtivo, muitos preferiram acasalar-se com as entidades maléficas do Astral inferior. E o pior: acham-se o máximo. E mexer com o porão do Umbral é altamente perigoso. Eu choro pelos trabalhadores espirituais que sucumbiram à virose do ego negativo e se deixaram levar pelas marolas ilusórias dos agentes trevosos. Eles eram da Luz - e prometeram muito antes de descerem às lides da carne... Porém, na crosta do mundo, não fizeram jus ao que planejaram. E, pelo contrário, deitaram com as trevas - e, hoje, andam com os pés sujos da lama do Umbral. Eu choro porque alguns deles se vestem de branco, e até parecem dignos externamente, mas, os seus corações são escuros como a hipocrisia que os devora internamente. E alguns se acham uma sumidade em suas áreas... O meu choro não é de julgamento sobre o que eles fazem, não! Eu choro pelo desperdício de potencial - e porque eles não eram assim antes. E eu sei onde isso vai dar... Pois já vi muitos casos e sei das dores que o mundo não vê. E, muitas vezes, só às portas da morte é que alguns percebem o quanto de prejuízo espiritual levaram. Eu sou apenas um humilde guardião espiritual, e o Alto é que me guia... Mas, já vi muitas coisas nas lides espirituais e sei o quanto as pessoas gostam de se agarrar a ilusões - e o quanto elas são capazes de renegar a Luz. O meu choro é de guardião, é choro honrado! E eu estou deixando você ver minhas lágrimas como mais uma forma de alerta aos encarnados. Para que saibam que os guardiões também choram... A nossa função é a proteção espiritual dos que trabalham pela Luz e, por isso, não julgamos o comportamento particular de ninguém. Mas, também é nossa função projetarmos no mundo os alertas que o Alto nos incumbiu. E, hoje, isso está sendo feito por meio dessas lágrimas que você está vendo. Estou cumprindo a minha tarefa. Agora, cumpra a sua e escreva, na Força do Espírito. E que o Alto nos abençoe. E ai daqueles que fazem os seus guardiões extrafísicos chorarem!" Então, após me dizer tudo isso, ele juntou suas mãos e saudou-me respeitosamente - e foi embora, silenciosamente. E eu fiquei quietinho e comovido, refletindo e admirando a grandeza e a honra desses espíritos guardiões, que tanto seguram invisivelmente a barra da gente**. Ah, tem coisas que não têm preço! Uma delas é receber a visita extrafísica de um guardião desses. É uma honra mesmo! Oxalá as suas lágrimas de alerta também sirvam para reflexões sadias de outros estudantes e trabalhadores espirituais, para que não "deem mole" em suas jornadas espirituais e humanas - e que, mesmo diante das pressões do mundo, fiquem firmes em seus valores conscienciais. Sim, tomara que as lágrimas de um guardião espiritual sejam capazes de despertar outras pessoas de sua inércia consciencial. E que, em seus corações, haja Luz, sempre***. Paz e Luz. - Wagner Borges - mestre de nada e discípulo de coisa alguma. |
Crianças... a letra dos posts só fica pequena no navegador Explorer, para aumentar basta segurar a tecla CONTROL junto com a tecla + do seu teclado, quantas vezes achar necessário. Se eu aumentar muito o texto, nos outros navegadores ficará extremamente ENORME.
Clique no título do artigo e deixe seu comentário no final
|