O córtex cerebral recebe uma nova informação sensorial, como aprender a dirigir, por exemplo. A partir disso, as sinapses formam conexões entre os neurônios de diferentes áreas do cérebro, havendo a codificação das informações. Com isso, haverá informações que serão descartadas e outras mantidas por se relacionarem a padrões já existentes no cérebro. Caso não existam esses padrões e as informações forem de valor, ou prazeirosas, então, novos padrões de conexão passam a se estabelecer.
Mas, é preciso passar por quatro etapas para completar o processo de memorização: atenção, compreensão, armazenamento e recuperação. Sendo que a atenção está ligada diretamente à concentração, daí que é preciso se concentrar na informação recebida;
- A atenção melhora bem com a prática meditativa, segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), esta é uma função diretamente relacionada ao coração (Shen).
- A compreensão depende da capacidade associativa que temos, o qual varia em função das nossas experiências presentes tanto ao nível mental, quanto supra-mental, uma função prioritária do coração (Xin) e do fígado (Gan), segundo a MTC;
- O armazenamento depende da disposição dos nossos órgãos internos, principalmente do Pâncreas (Pi) e Rins (Shen), segundo a MTC;
- A recuperação depende das associações estabelecidas juntamente com as informações importantes, quanto mais imagem caracterizável, ou caricatura houver, tanto melhor, bem como cor, cheiro, som, nome ou jeito característicos, ou caracterizáveis. Quanto mais existir uma identidade, ou um reconhecimento para aquela informação já armazenada, tanto melhor.
Compreender é muito mais difícil que decorar, por isso a compreensão precisa ser exercitada constantemente, dessa forma o armazenamento da informação passa a ser bem maior.
Existem vários tipos de memória que podem ser separadas em dois grandes grupos:
- A Memória Declarativa, chamada de explícita, havendo a busca consciente das informações, descritas por meio de palavras. Por exemplo, quando aprendemos novos conceitos numa aula, ou em nossas atitudes do dia-a-dia.
- Memória de Ação, ou de procedimentos, chamada de implícita, que é a memorização inconsciente e automática de reações reflexas e, em parte, emocionais e instintivas, com ações elaboradas. Por exemplo, ao dirigirmos (ou alguma atitude automatizada), enquanto damos atenção a um diálogo com um passageiro.
Mas, a partir dos 50 anos, nossa capacidade de armazenar informações começa a sofrer um processo lento e gradativo de deterioração. A partir dessa fase faz-se necessário evitar uma dieta rica em gorduras ruins e carnes em excesso, evitar o stress, com o seu risco inerente do cortisol elevado, e buscar diagnóstico, ou tratamento se houver suspeita, ou presença de doença cardiovascular.
O tratamento inclui uma dieta composta de:
15% de gorduras benéficas e suplementação com nutrientes específicos, como vitaminas do complexo B,
Vitamina E;
Ubiquinona;
Ginkgo biloba;
Fosfatidilserina, entre outros, os quais confirmo todos através da biorressonância.
Além disso:
Aliviar estresse pela meditação;
Evitar atitudes pró-envelhecimento como sedentarismo;
Eventualmente uso de hormônios bioidênticos com dehidroepiandrosterona e/ou pregnenolona, se não houver meios de restabelecimento energético, o que é raro;
Uma vez estabelecido o equilíbrio energético, é fundamental desenvolver a prática meditativa, o que leva a uma maior sabedoria e felicidade espiritual.
Fonte:
- Khalsa DS."Integrated medicine and the prevention and reversal of memory loss".
Altern Ther Health Med. 1998 Nov;4(6):38-43